Uma turista de Jundiaí, interior de São Paulo, Diely Silva, de 34 anos, teve uma experiência trágica durante sua breve estadia de 12 horas no Rio de Janeiro. Ela e suas amigas estavam na cidade para passar o réveillon e aproveitaram o dia na praia, em Vargem Pequena, Zona Oeste. No entanto, à noite, ao pedido de um carro de aplicativo, acabaram indo parar na comunidade do Fontela, controlada pelo Comando Vermelho, onde Diely foi baleada e morta.
A favela do Fontela, que costumava ser pacata, atualmente é palco de confrontos entre traficantes. Antes dominada pela milícia, a região foi invadida pelo Comando Vermelho há um ano. Apesar de pouco conhecida como uma área violenta, a comunidade chamou a atenção das autoridades após o trágico incidente envolvendo a turista Diely.
O motorista do veículo baleado, Anderson, prestou depoimento e afirmou que não houve ordem de parada dos traficantes e não conseguiu identificar a origem dos tiros. A Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o caso, em busca de mais informações para identificar o autor do disparo que vitimou a turista.
O Rio de Janeiro, conhecido por seus pontos turísticos e belezas naturais, também é marcado pela violência, o que gerou críticas e indignação nas redes sociais após a morte de Diely. Muitos internautas expressaram repúdio à violência na cidade, enquanto alguns cariocas se sentiram envergonhados e pediram por mais segurança para os visitantes e moradores.
Diely, que nasceu na Bahia e morava em São Paulo, foi descrita por sua tia como uma menina cheia de vida e amor. Seu corpo foi liberado e o velório está marcado para acontecer na cidade de Candiba, Bahia, onde sua família reside. A tragédia que vitimou a turista em poucas horas no Rio revela a fragilidade e a brutalidade da violência urbana que assola a cidade.
A morte de Diely Silva serve como alerta para a necessidade de medidas de segurança mais eficazes e para a conscientização sobre os riscos que envolvem a circulação em locais desconhecidos e perigosos. A busca por justiça e a comoção diante da tragédia evidenciam a importância de um combate efetivo à violência e ao crime organizado, visando a proteção e a integridade dos cidadãos, turistas e moradores das áreas afetadas.