O estado do RJ registrou 810 casos de dengue nas primeiras semanas de 2025, segundo dados do Governo Estadual. Embora tenham sido registradas cinquenta internações, não houve mortes confirmadas até o momento. Essas informações alertam para a necessidade de ações de prevenção e controle da doença.
No ano de 2024, o RJ contabilizou um total de 302.316 casos prováveis de dengue, resultando em mais de 9 mil internações e 232 mortes. A gravidade da situação levou o Ministério da Saúde a emitir um alerta para prefeitos e governadores sobre o aumento dos casos de dengue e chikungunya, ressaltando a importância de medidas preventivas.
A principal forma de prevenção da dengue continua sendo a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Em 2024, as primeiras semanas epidemiológicas registraram 16.011 casos no estado do RJ, evidenciando a urgência de ações eficazes para combater a proliferação do mosquito.
No ano de 2023, foram contabilizados 51.501 casos de dengue no RJ, com 3 mil internações e 33 mortes. Nas primeiras semanas epidemiológicas de 2023, foram registradas 694 ocorrências. Esses números refletem a importância de manter o monitoramento e controle da doença de forma contínua.
Na quinta-feira (9) de 2025, a SES confirmou o primeiro caso de dengue tipo 3 no RJ, após anos sem circulação desse sorotipo no estado. Embora ainda não seja predominante, a notificação desse caso alerta para a possibilidade de novas infecções. Os sintomas da dengue tipo 3 são semelhantes aos demais sorotipos, incluindo febre alta, dor no corpo e náuseas.
Nos anos anteriores, os sorotipos predominantes de dengue no RJ foram o DENV1 e o DENV2. No entanto, em 2024 foram registrados dois casos isolados do sorotipo 3, reforçando a importância da vigilância epidemiológica. A população deve estar atenta aos sinais da doença, como dores no corpo, febre e manchas vermelhas na pele, buscando atendimento médico ao apresentar esses sintomas.