A prisão da mãe e do padrasto no Morro dos Macacos por suspeita de agressão a crianças foi realizada pela Polícia Civil do Rio na manhã desta quinta-feira. Os responsáveis pelas crianças, de 4, 6 e 1 ano, foram presos em casa, na Zona Norte do Rio. Duas das crianças já estavam sob os cuidados da avó materna, enquanto o mais novo foi entregue à familiar após a prisão dos agressores.
As investigações tiveram início depois que uma das crianças, a menor, foi agredida pelo casal e fugiu de casa. Na delegacia, a criança relatou que ela e seus irmãos sofriam constantes agressões por parte da mãe e do padrasto. O depoimento foi realizado com o apoio de especialistas da Polícia Civil na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).
Segundo as investigações, a menor foi agredida com chineladas e pauladas, o que resultou em sangramento e na fuga da criança de casa. Moradores do Morro dos Macacos encontraram a criança e a levaram para a avó. Um exame de corpo de delito confirmou a presença de marcas de agressão no crânio, coxa, tórax e outras regiões do corpo da criança.
O padrasto das crianças já tinha registro de duas passagens criminais, uma delas por lesão corporal em violência doméstica e outra por tortura contra sua própria filha menor de idade. A decisão judicial determinou a prisão cautelar dos agressores devido à gravidade das acusações e à possibilidade de reincidência, considerando o abuso de confiança familiar e a violação da ordem pública.
A situação provocou indignação e reações da sociedade, que repudia qualquer forma de violência contra crianças. A prisão da mãe e do padrasto por suspeita de agressão a crianças destaca a importância de denunciar casos de maus-tratos e violência infantil, visando a proteção e o bem-estar das crianças. A atuação da Polícia Civil e a decisão judicial mostram o comprometimento das autoridades em garantir a segurança e os direitos das vítimas de violência doméstica. Os agressores enfrentarão as devidas consequências legais pelos seus atos, em conformidade com a legislação vigente.