Nesta quarta-feira, ocorrerá a posse para o segundo mandato do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, juntamente com seu vice, Mello Araújo. A cerimônia terá lugar na Câmara Municipal, localizada no Centro da cidade, a partir das 15h. A previsão é que também sejam empossados os 55 vereadores eleitos nas últimas eleições que aconteceram em outubro.
O prefeito Ricardo Nunes, do MDB, foi reeleito com 59,35% dos votos válidos, obtendo um total de 3.393.110 votos na capital. Após a cerimônia na Câmara Municipal, Nunes e o vice farão discursos oficiais em seus novos cargos, seguindo para o Theatro Municipal para dar posse aos novos secretários. Uma recepção para cerca de 1.500 convidados está prevista para acontecer a partir das 16h30.
Enquanto isso, os vereadores eleitos escolherão o novo presidente do Poder Legislativo paulistano, além dos membros da Mesa Diretora da Câmara. O vereador Ricardo Teixeira, da União Brasil, é o candidato da base do governo para o cargo. Ele já conta com o apoio de diversos partidos, incluindo o MDB, PL, PP e PT, que mesmo sendo oposição a Nunes, uniram-se para apoiar Teixeira na presidência da Câmara Municipal.
Ricardo Nunes, que assumiu a prefeitura em 2021 após a morte de Bruno Covas, foi o alvo principal dos debates nos dois turnos das eleições. O prefeito reeleito formou uma coligação com 12 partidos, incluindo PP, MDB, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Podemos, Avante, PRD, Mobiliza, Agir e União Brasil.
Coronel Mello Araújo, candidato a vice na chapa de Nunes, é coronel aposentado da Polícia Militar e ex-comandante da Rota. Ele faz parte de uma família de militares e foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para compor a chapa na disputa pela prefeitura de São Paulo. Araújo é conhecido por suas declarações sobre os diferentes protocolos de atuação da polícia em áreas nobres e periféricas da cidade.
Na Câmara Municipal, o PT conquistou a maior bancada de vereadores, com oito cadeiras, seguido por MDB, PL e União Brasil, que obtiveram sete vagas cada um. O PSOL de Guilherme Boulos e o Podemos também mantiveram suas posições entre as maiores bancadas, com seis cadeiras cada. Além disso, outros partidos tiveram mudanças em suas representações na legislatura atual.