Polícia apreende mais de 200 armas de gel em Marília; saiba os perigos do
‘brinquedo’ popular entre jovens e adolescentes
Operação ‘Gel Blasters’ combate venda ilegal de brinquedos considerados nocivos.
Seis pessoas foram presas, mas pagaram fiança e responderão pelos crimes em
liberdade.
1 de 2 Polícia Civil de Marília apreende mais de 200 armas de gel — Foto:
Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil de Marília apreende mais de 200 armas de gel — Foto: Polícia
Civil/Divulgação
A Polícia Civil de Marília (SP) prendeu seis pessoas e
apreendeu mais de 200 armas de gel e cerca de 2 mil pacotes de esferas de gel
durante a “Operação Gel Blasters”, realizada na manhã desta quinta-feira (9).
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A ação foi conduzida pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) e teve como
objetivo combater a venda ilegal desses brinquedos, que disparam esferas de gel
e têm gerado preocupações pelo mau uso por crianças e adolescentes. Saiba mais
no final da reportagem.
Segundo a polícia, os seis presos pagaram fiança e responderão em liberdade
pelos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de
consumo.
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Polícia Civil de Marília apreende mais de 200 armas de gel — Foto: Polícia
Civil/Divulgação
PERIGOS DAS ARMAS DE GEL
As armas de plástico com balas feitas de gel se tornaram uma febre nas
periferias brasileiras, em que adolescentes e até crianças simulam guerras com o
produto, que imita armas de fogo. As batalhas são estimuladas por influenciadores digitais.
Uma nova tendência entre os jovens no mundo: as batalhas de arminhas de gel.
Uma nova tendência entre os jovens no mundo: as batalhas de arminhas de gel.
A nova febre, que se expande nas periferias brasileiras, é um fenômeno global,
com batalhas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Mas as arminhas de
plástico podem causar hematomas e até cegar, caso atinjam os olhos.
> “As armas de gel, que se tornaram comuns no mercado nacional, não são
> considerados brinquedos. São produtos destinados ao público adulto, ou seja,
> pessoas acima dos 14 anos. Crianças não devem portar ou usar esse produto”,
> afirma Marcelo Monteiro, coordenador executivo e de gestão da diretoria de
> avaliação da conformidade do Inmetro.
Segundo Monteiro, um brinquedo, para que possa ser definido como tal e ser
liberado para crianças, passa por diversos testes de segurança.
> “Deve ter algumas características no objeto para demonstrar que não é uma arma
> de verdade ou um simulacro. Um deles é a ponta laranja, indicando que não é
> uma arma. Só que o das armas de gel é destacável. O projétil dessa arma sai em
> uma velocidade muito maior do que a norma estabelece”, ele reforça.
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