Polêmica no Largo da Batata Ruffles: Prefeitura de SP, PepsiCo e MP-SP investigam irregularidades – Entenda!

O Largo da Batata Ruffles gera polêmica entre Prefeitura de SP, PepsiCo e MP-SP. Investigação sobre concessão do espaço e uso do nome levanta suspeitas de irregularidades. Empresa desiste do projeto após abertura de investigação. Caso levanta debates sobre transparência e legalidade na gestão de espaços públicos.MP-SP segue investigação em andamento.

O Largo da Batata Ruffles está no centro de uma polêmica envolvendo a Prefeitura de SP, a PepsiCo Brasil e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Tudo começou com uma denúncia feita pelo vereador eleito Nabil Bonduki (PT) que levou o promotor José Carlos Blat a pedir esclarecimentos sobre a concessão do espaço público e o uso do nome da praça. Há suspeitas de irregularidades que levaram o MP-SP a investigar o caso.

Diante da denúncia, o promotor determinou um prazo de dez dias para que a Prefeitura de SP, a PepsiCo e a empresa intermédia responsável pelo contrato se manifestassem sobre as questões levantadas. A PepsiCo, que já havia divulgado o projeto de mudança de nome para ‘Largo da Batata Ruffles’, acabou desistindo do projeto após a abertura da investigação, conforme informado pelo g1.

A proposta envolvia uma cessão simbólica do espaço por pouco mais de R$ 1,1 milhão em equipamentos e mobiliário urbano, que seriam fornecidos pela PepsiCo. No entanto, a exibição do mobiliário e das marcas da empresa no local não estava autorizada pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), o que gerou questionamentos sobre a legalidade do acordo.

Com a repercussão do caso, a gestão Nunes decidiu tornar o contrato sem efeito até que a CPPU analisasse a proposta de comunicação visual do parceiro para o espaço. O vereador Bonduki afirmou que é preciso investigar a Subprefeitura de Pinheiros e impedir que o patrimônio público seja utilizado para interesses privados, defendendo a transparência e legalidade nas ações.

A PepsiCo, por sua vez, justificou a descontinuidade do projeto, mesmo cumprindo todas as diretrizes do processo administrativo e leis vigentes, destacando seu compromisso com o desenvolvimento socioambiental das comunidades. A empresa reforçou sua reputação ética e se colocou à disposição para esclarecimentos adicionais sobre o episódio.

Em meio a esse cenário de questionamentos e reviravoltas, a investigação do MP-SP segue em andamento, buscando esclarecer os detalhes do acordo que envolveu o ‘Largo da Batata Ruffles’. A polêmica levanta debates sobre a concessão de espaços públicos para iniciativas privadas e reforça a importância da transparência e do cumprimento da legislação em casos semelhantes. O desfecho desse caso ainda está em aberto, aguardando as respostas das partes envolvidas para as próximas etapas do processo.