Paciente morre esperando atendimento na UPA da Cidade de Deus
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o caso e afirmou que vai abrir uma sindicância para apurar o que aconteceu. Paciente entrou bem na unidade e depois ficou desacordado.
Um paciente morreu esperando atendimento na Unidade de Pronto Atendimento da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, na noite de sexta-feira (13). A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o caso e afirmou que vai abrir uma sindicância para apurar o que aconteceu. Testemunhas e pacientes disseram que o paciente, identificado como José Augusto Mota Silva, de 32 anos, chegou com fortes dores à unidade. Imagens mostram ele sentado, com a cabeça inclinada à esquerda. Uma pessoa da UPA se aproxima dele, que não reage. Em seguida, José é colocado na maca por um funcionário.
Em nota, a SMS afirmou que tudo aconteceu “Muito rápido” e que o paciente estava lúcido e entrou andando na unidade. No entanto, quando foi atendido, o homem estava desacordado. “Segundo relatos iniciais dos profissionais, tudo aconteceu muito rápido, o paciente estava lúcido e entrou andando na unidade, acompanhado por uma pessoa que informou não poder permanecer no local”, diz um trecho da nota. “Dados do sistema mostram que a classificação de risco foi feita às 20h30 e, poucos minutos depois, foi acionada a equipe médica devido ao paciente encontrar-se desacordado. Ele foi levado à Sala Vermelha para atendimento, mas infelizmente não resistiu e foi constatada a parada cardiorrespiratória. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal para apurar a causa do óbito.”
A ocorrência da morte de um paciente à espera de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, levantou questionamentos sobre a qualidade e eficiência dos serviços de saúde oferecidos na região. A abertura de uma sindicância pela Secretaria Municipal de Saúde é fundamental para esclarecer os fatos e identificar possíveis falhas no atendimento prestado.
O caso de José Augusto Mota Silva, de 32 anos, reforça a importância de um atendimento ágil e eficaz nas unidades de saúde, garantindo que pacientes em situações de emergência sejam prontamente assistidos. A falta de reação do paciente, conforme relatado por testemunhas, indica a gravidade da situação e a necessidade de uma intervenção imediata por parte da equipe médica. O desfecho trágico evidencia a urgência de uma investigação minuciosa para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.