O futuro dos jogadores que se destacaram nas últimas edições da Copinha pode ser incerto, apesar do sucesso temporário no torneio de base mais famoso do Brasil. A competição, que revela talentos para o futebol nacional e internacional, muitas vezes não garante uma carreira consolidada aos artilheiros.
Jardiel, do Grêmio, foi o principal goleador da última edição da Copinha, com nove gols em seis jogos. Aos 19 anos, o jogador segue na base do clube gaúcho e busca se firmar como um dos destaques. Enquanto isso, Ruan Ribeiro, do Palmeiras, marcou oito gols em 2023, mas teve uma trajetória mais turbulenta após ser emprestado para clubes do exterior e do Brasil.
Werik Popó, pelo Oeste, e Figueiredo, pelo Vasco, dividiram a artilharia em 2022, cada um com oito gols. Enquanto Popó enfrentou dificuldades para se firmar em clubes brasileiros após chamar a atenção do Bragantino, Figueiredo teve mais sorte e acumulou experiências antes de fechar contrato com o América-MG aos 23 anos.
Felipe Micael, artilheiro pelo Mirassol em 2020, teve passagens por clubes no exterior antes de voltar ao Brasil e se aventurar em equipes nacionais. Já Gabriel Novaes, do São Paulo, teve a oportunidade de jogar no Barcelona após se destacar na Copinha de 2019, mas sua trajetória não foi tão consolidada, passando por empréstimos e novos clubes.
É importante lembrar que outros artilheiros das últimas edições também enfrentaram desafios para manter suas carreiras em alto nível. Com trajetórias diversas, os jovens talentos buscam se firmar no cenário do futebol, seja no Brasil ou no exterior. A Copinha pode ser o primeiro passo para o estrelato, mas o caminho até o sucesso é longo e cheio de obstáculos.