Moradora de Jundiaí morta ao entrar por engano em favela do RJ havia viajado ao estado pela 2ª vez para o Ano Novo, diz família
Diely da Silva morreu e o motorista de aplicativo que fazia a corrida ficou ferido, depois de entrar por engano na comunidade do Fontela. Segundo a família, ela havia viajado para passar a virada de ano no RJ.
Diely Silva, de 34 anos, morta ao entrar por engano em uma favela da zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), havia viajado para o estado pela segunda vez para celebrar as festas de fim de ano. José Suriano, primo de Diely, lamentou a perda da jovem, descrevendo-a como cuidadosa e sonhadora.
Diely Silva morava em Jundiaí, no interior de São Paulo, onde trabalhava como gerente de contabilidade fiscal. Ela estava no Rio com mais três amigas para passar o réveillon na cidade. No entanto, foi morta com apenas 12 horas no estado.
Por volta das 21h de sábado (28), ela e as amigas pediram dois carros de aplicativo. As quatro amigas se dividiram em dois carros. Um dos motoristas foi pela Estrada dos Bandeirantes. O outro, que levava Diely e uma amiga, seguiu a indicação do GPS e acabou entrando por engano na comunidade do Fontela.
A favela fica a poucos metros do condomínio onde elas estavam. Assim que entrou na comunidade, o carro foi recebido a tiros pelos traficantes. Pelo menos três disparos acertaram o veículo. Diely foi baleada no pescoço e morreu ainda dentro do veículo.
O corpo de Diely Silva foi enterrado na manhã desta terça-feira (31), no Cemitério Memorial de Candiba, cidade do sudoeste da Bahia, onde ela nasceu.
Pelas redes sociais, amigos e familiares homenagearam a baiana. Nas publicações feitas pela moradora de Jundiaí, até mesmo moradores do Rio de Janeiro lamentaram a partida de Diely.
Familiares de Diely da Silva já haviam contado ao DE que ela havia acabado de chegar no Rio, quando a tragédia aconteceu. Ela viajou para passar a virada de ano. Natural da cidade de Candiba, na Bahia, a jovem e um irmão se mudaram para o interior de São Paulo há pelo menos oito anos. Em Jundiaí, ela atuava como gerente contábil.
Antes do crime, ela chegou a publicar em suas redes sociais diversos registros na capital carioca, em restaurante e aproveitando o dia na praia.
Diely morreu e o motorista de aplicativo, que conduzia o veículo, foi baleado em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O caso aconteceu no sábado (28), quando o motorista entrou por engano na comunidade do Fontela. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga as circunstâncias do homicídio.