Menino de 3 anos morto com hematomas em Campinas tinha lesões compatíveis com violência doméstica e sexual, diz Polícia Civil
Um trágico acontecimento chocou a cidade de Campinas, no estado de São Paulo, envolvendo a morte de um menino de apenas 3 anos. O garoto, que deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Anchieta, foi socorrido por um vizinho e apresentava diversos hematomas pelo corpo. Segundo informações da Polícia Civil, as lesões eram compatíveis com violência doméstica e sexual, deixando a comunidade consternada com a brutalidade do caso.
O padrasto da criança, um homem de 29 anos, foi preso sob a acusação de estupro de vulnerável resultante na morte da vítima. O óbito do menino ocorreu no último domingo, gerando grande comoção na região. O acusado passará por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira e, mesmo negando o crime em seu depoimento, enfrenta a possibilidade de uma pena de até 30 anos de prisão caso seja condenado.
A equipe médica que atendeu o menino na UPA constatou as lesões e acionou a Guarda Municipal ao perceber a gravidade da situação. O padrasto do garoto também esteve presente na unidade de saúde, juntamente com a mãe da criança, que foi chamada ao local enquanto trabalhava em um supermercado. Ficou evidenciado que o homem estava sozinho em casa com o menino e uma irmã de 10 anos, que foi quem pediu ajuda aos vizinhos ao perceber a emergência.
O relato do suspeito de que o menino teria passado mal enquanto assistia televisão e que posteriormente desmaiou após tomar banho foi contestado pela Polícia Civil, que considerou as evidências apresentadas pela equipe médica da UPA como mais condizentes com a realidade dos fatos. O padrasto foi encaminhado à 2ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher, sendo que já possuía passagem anterior por tráfico de drogas, segundo informações das autoridades.
A Polícia Civil solicitou perícia na residência onde o crime ocorreu, encontrando roupas do menino com vestígios de sangue, bem como itens pertencentes ao suspeito. O caso segue em investigação, e a população de Campinas aguarda por respostas e medidas que possam garantir a justiça diante de um episódio tão trágico e lamentável. A Guarda Municipal também prestou auxílio na ocorrência, reforçando a importância do trabalho conjunto das autoridades para elucidar casos de tamanha gravidade.