Ídolo na Coreia, meia Cesinha inova e abre loja de açaí no Brasil: “Pensar além
do futebol”
Ex-Galo e Bragantino, jogador de 35 anos soma mais de 100 gols na K-League e
renovou contrato com o Daegu por mais três anos
Cesinha, ex-Galo, faz gol 1.000 de time sul-coreano
Cesinha, ex-Galo, faz gol 1.000 de time sul-coreano
Há quase uma década atuando no Daegu, da Coreia do Sul, o meia brasileiro
Cesinha renovou contrato por mais três anos com o clube e, depois de virar até
marca de bolacha
no país asiático, resolveu dar um novo passo no ramo alimentício.
Aos 35 anos, o atleta acaba de investir na abertura de uma loja de uma franquia
de açaí em sua terra natal, Santa Albertina, na região de São José do Rio Preto.
Para ele, o investimento além do futebol é algo fundamental para a vida pessoal.
– Sempre soube que era importante pensar além do futebol. Esses negócios
representam não apenas uma oportunidade de construir um futuro financeiro
saudável para mim e minha família, mas também de contribuir para a minha região.
Quero convidar todos a conhecerem as unidades em Ribeirão Preto e Santa
Albertina. O esporte abriu muitas portas para mim, e ter uma base sólida fora
dele me traz ainda mais segurança para essa nova fase da vida – disse.
Desde 2016 no Daegu, Cesinha soma 101 gols e 66 assistências em 263 jogos na
K-League, a liga do país asiático.
O meio-campista revela ter recebido sondagens e até propostas para deixar a
equipe, mas rechaçou qualquer possibilidade de transferência.
– Recebi propostas de outros clubes para a próxima temporada, mas meu coração
está aqui. O Daegu FC é mais do que um time para mim; é minha segunda casa.
Quero continuar retribuindo o carinho dos torcedores com gols, assistências e
dedicação. Meu sonho sempre foi encerrar minha trajetória profissional onde me
sinto realmente em casa – finalizou Cesinha.
Ex-jogador de clubes brasileiros tradicionais como Atlético-MG, Bragantino e
Ponte Preta, Cesinha chamou a atenção do planeta da bola quando comemorou um gol
à lá Cristiano Ronaldo contra o próprio CR7. Inicialmente, o português não
gostou, mas depois soube que era uma homenagem e não uma provocação. Cesinha
ganhou uma camisa do ídolo, após o jogo.