Indaiatuba intensifica fiscalização contra cerol em linhas de pipa

Após mortes de motociclistas, Indaiatuba intensifica cerco a linha do pipa com cerol. Fiscalização diária e multas são medidas para coibir o uso do material cortante.

Após mortes de 2 motociclistas, Indaiatuba determina cerco diário a linhas do pipa com cerol

Cidade tem lei contra o uso e venda de linhas cortantes, e fiscalização será intensificada até o fim das férias escolares.

Motoboy morre após ter pescoço cortado por linha de pipa com cerol em Indaiatuba

Motoboy morre após ter pescoço cortado por linha de pipa com cerol em Indaiatuba

O prefeito de Indaiatuba (SP), Dr. Custódio (MDB), determinou na tarde desta segunda-feira (6) que haja fiscalização diária, até o fim das férias escolares, em janeiro, para coibir o uso e venda de cerol na cidade. A medida ocorre após duas mortes de motociclistas por linhas cortantes no intervalo de duas semanas.

Na noite de sábado (4), um motoboy de 37 anos morreu após ter o pescoço cortado por uma linha de pipa quando estava levando um lanche para o filho de 9 anos

No dia 23 de dezembro, outro motociclista, de 25 anos, morreu ao ser atingido no pescoço pelo fio que estava cruzando a avenida por onde ele passou.

Indaiatuba possui lei contra o uso e venda de cerol e linha chilena, com multas que variam de R$ 1.851,00 a R$ 11.106,00, além de cassação do alvará de funcionamento do comércio flagrado cometendo o crime. Em caso de reincidência, o valor dobra.

Segundo a prefeitura, foram aplicadas 23 multas por uso e venda do material entre os anos de 2022 e 2024, totalizando R$ 38,2 mil em atuações.

Além da fiscalização diária, a administração definiu que fará campanha publicitária para enfatizar que é crime o uso e venda das linhas cortantes, além de incentivar o uso de antenas de proteção por motociclistas.

Denúncias sobre venda, uso e fabricação da linha cortante podem ser feitas pelo 153 da Guarda Civil.