Homem investigado por matar mulher e simular suicídio dela é preso em Taiobeiras
Segundo a Polícia Civil, o homem disse que agrediu a jovem, de 21 anos, após um desentendimento. Em seguida, simulou o suicídio.
A Polícia Civil prendeu um homem, de 30 anos, investigado por matar uma mulher e simular o suicídio dela em Taiobeiras nesta segunda-feira (30).
“Esse fato chegou ao nosso conhecimento inicialmente como um autoextermínio. A perícia da Polícia Civil foi acionada e compareceu ao local para realizar os trabalhos de praxe e, naquele momento, se deparou com o corpo de uma mulher, de 21 anos de idade, que estava suspenso e amarrado por um corda no telhado de sua residência”, explicou a delegada Mayra Coutinho.
A delegada fala que algumas peculiaridades no local do crime e o depoimento de familiares da jovem, que não acreditavam que ela tinha se matado, levantaram suspeitas sobre o caso. Com os levantamentos, a polícia conseguiu identificar que se tratava de um crime e chegou até um suspeito.
“O suspeito foi localizado e acabou por confessar o crime. Ele confessou que manteve um relacionamento amoroso com a vítima e que no dia dos fatos eles tiveram um desentendimento que partiu para uma agressão, fazendo com que ele deixasse ela desacordada por asfixia. Acreditando que ela estava morta, com fim de prejudicar o trabalho da polícia e de ficar impune, simulou o cenário, fazendo com que as pessoas acreditassem que a vítima teria cometido o suicídio”, completou Mayra Coutinho.
Conforme a delegada, ao confessar, o homem deu detalhes sobre a dinâmica do crime. Não foram fornecidos detalhes à imprensa porque o caso segue sendo investigado. A PC representou pela prisão temporária dele, que segue detido.
“Ressalto que a atuação da Polícia Civil só alcança plena eficácia quando existe o apoio e confiança da população no nosso trabalho. É importante haver essa parceria da sociedade com a polícia para compartilhar informações e realizar denúncias, fazendo com que a gente possa agir de maneira precisa e eficaz no combate à criminalidade.”