Uma cena chocante de violência marcou o Centro do Rio de Janeiro neste último domingo (15). Uma jovem identificada como Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, foi brutalmente assassinada a facadas na Praça Tiradentes. A suspeita recai sobre seu ex-marido, Carlos Damião, com quem havia encerrado o relacionamento no mês de junho. A mãe da vítima, Mariley Ferreira, revelou que Eduarda tinha uma medida protetiva contra o agressor, porém, isso não foi suficiente para evitar a tragédia.
Mariley Ferreira estava presente no Instituto Médico Legal (IML) para realizar o reconhecimento do corpo de sua filha. Segundo ela, Carlos Damião continuava ameaçando Eduarda, mesmo após o término do relacionamento. O relato emocionado da mãe demonstra a dor e a revolta diante de tamanha brutalidade. Mariley descreveu o momento em que o agressor atacou Eduarda na praça, desferindo golpes fatais e deixando a jovem agonizando no local.
Desesperada por justiça, Mariley Ferreira clamou por medidas efetivas para encontrar e punir o responsável pela morte de sua filha. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu as investigações e está empenhada em identificar e localizar Carlos Damião. A sociedade clama por segurança e respeito, especialmente quando se trata de casos de violência contra a mulher. É fundamental que casos como esse não fiquem impunes e que a justiça seja feita em nome de Eduarda e de todas as vítimas de feminicídio.
A tragédia que vitimou Eduarda Ferreira Soares ressalta a urgência de políticas públicas eficazes de combate à violência doméstica. É inaceitável que mulheres continuem sendo alvo de agressões e homicídios por parte de seus companheiros ou ex-parceiros. A violência contra a mulher é uma realidade que precisa ser enfrentada com seriedade e determinação por parte das autoridades e da sociedade como um todo.
A comoção diante do caso de Eduarda demonstra a necessidade de mais proteção e amparo às mulheres que sofrem em relacionamentos abusivos. É preciso que o Estado promova campanhas de conscientização e garanta apoio às vítimas de violência, para que casos como esse não se repitam. A memória de Eduarda merece justiça e reconhecimento, assim como todas as mulheres que tiveram suas vidas interrompidas pela brutalidade sem sentido. Que a morte de Eduarda não seja em vão e que sirva como alerta para a urgência de medidas eficazes de prevenção e punição nesses casos.