Veja as cidades da região de Piracicaba com maior proporção da população morando de aluguel
Cidade com maior percentual de inquilinos é Engenheiro Coelho (SP), onde 4 a cada 10 pessoas estão nessas condições. Especialista cita cenário econômico e perfil das cidades.
1 de 2 Vista aérea de Engenheiro Coelho — Foto: Prefeitura de Engenheiro Coelho
Vista aérea de Engenheiro Coelho — Foto: Prefeitura de Engenheiro Coelho
Quatro cidades da região de Piracicaba (SP) estão entre as 100 do país com maior proporção de habitantes morando de aluguel. Os dados são do Centro Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (12).
Na região, a cidade com maior percentual de inquilinos é Engenheiro Coelho (SP), onde 4 a cada 10 pessoas têm esse tipo de contrato. Na sequência, aparecem Saltinho (SP), Ipeúna (SP) e Saltinho (SP). Todas têm menos de 20 mil habitantes. Veja a seguir:
Engenheiro Coelho (SP) Posição: 16ª no país e 3ª no estado População total (Censo 2022/IBGE): 19.566 pessoas População morando de aluguel: 40,02%
Saltinho (SP) Posição: 65ª no país População total (Censo 2022/IBGE): 8.161 pessoas População morando de aluguel: 33,67%
Ipeúna (SP) Posição: 86ª no país População total (Censo 2022/IBGE): 6.831 pessoas População morando de aluguel: 32,66%
Águas de São Pedro (SP) Posição: 98ª no país População total (Censo 2022/IBGE): 2.780 pessoas População morando de aluguel: 32,28%
2 de 2 Imagem aérea de Águas de São Pedro (SP) — Foto: Reprodução/ EPTV
Imagem aérea de Águas de São Pedro (SP) — Foto: Reprodução/ EPTV
CONTEXTO NACIONAL
Os percentuais dos quatro municípios da região também é maior que o de todo o país. Segundo a pesquisa um em cada cinco brasileiros (ou 20,9% da população) mora em casas alugadas.
Doze anos antes, quando foi feita a última pesquisa, essa proporção era de 16,4%. Ou seja, a casa própria vem perdendo espaço no país.
“O motivo mais óbvio é o aumento drástico do custo do metro quadrado em quase todos os lugares do mundo, no Brasil. E isso faz com que fique cada vez mais proibitivo que as pessoas se lancem na aquisição de um imóvel”, analisa o economista Fabrício Pessatto.
PERFIL DAS CIDADES
Segundo ele, o cenário também tem relação com o perfil dessas cidades.
“Você tem as cidades da região onde as pessoas acabam usando essas cidades como dormitórios. Elas vêm trabalhar em Campinas, vêm trabalhar em Piracicaba e nas demais cidades as pessoas acabam indo como uma espécie de dormitório”, acrescenta.
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