Desvio de Verbas na Apae de Bauru: Justiça torna 13 pessoas rés em processo de milhões. Novidades sobre o caso!

Justiça torna 13 pessoas rés em investigação de desvio milionário na Apae de Bauru. Acusados enfrentam ação por peculato e formação de organização criminosa. Acompanhe as atualizações sobre o caso.

A Justiça tornou 13 pessoas rés no processo que investiga o desvio milionário de verbas da Apae de Bauru (SP). A acusação foi formalizada nesta quinta-feira (19) pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público (MP), e aceita pela Justiça. Entre os acusados, estão o ex-presidente da Apae, Roberto Franceschetti Filho, funcionários da instituição e familiares de Cláudia Lobo, ex-secretária executiva da entidade, que está desaparecida desde agosto e, segundo a polícia, foi assassinada por Roberto.

Os acusados enfrentam acusações de peculato e formação de organização criminosa. A primeira audiência de pré-julgamento do caso está marcada para o dia 1º de abril. Os advogados de defesa dos familiares de Cláudia Lobo, com exceção de Gabriel e Fernando, protocolaram um pedido para que a investigação sobre os desvios seja remetida à Justiça Federal. Alegam que parte dos recursos da Apae provém da União, o que, segundo a defesa, tornaria a investigação de competência da Justiça Federal, o que poderia anular todos os atos processuais até agora realizados.

O esquema de desvio foi descoberto durante as investigações do suposto homicídio de Cláudia Lobo, ex-secretária executiva da Apae. Ela desapareceu em agosto de 2024, e a polícia acredita que ela tenha sido assassinada por Roberto Franceschetti Filho, o ex-presidente da Apae. O corpo de Cláudia teria sido queimado, e um funcionário da instituição relatou ter ajudado Roberto a destruir os restos do corpo. No entanto, o laudo pericial realizado sobre fragmentos de ossos encontrados não confirmou que os restos seriam humanos, pois não foi detectada a concentração mínima de DNA necessária para comprovar sua origem.

Apesar das inconclusões no laudo pericial, as investigações continuam, e Roberto Franceschetti Filho é réu no processo de homicídio e ocultação de cadáver. A primeira audiência sobre o homicídio está marcada para o dia 16 de janeiro. A Justiça segue acompanhando o desenrolar dos fatos e aprofundando a investigação sobre o desvio milionário de verbas da Apae de Bauru. A cidade aguarda a resolução deste caso que chocou a região e provocou grande comoção. Continue acompanhando as atualizações sobre o caso de Bauru e fique por dentro das novidades.