Febre Oropouche: o que você precisa saber sobre essa doença emergente
Veja quais são os sintomas e como prevenir
Nos últimos anos, a febre Oropouche tem chamado à atenção de especialistas em
saúde pública no Brasil e em outras regiões tropicais. Com casos crescentes e um
impacto significativo na população, é essencial compreender os riscos e as
medidas preventivas relacionadas a essa doença emergente.
A febre Oropouche é uma doença viral transmitida principalmente por insetos,
como o mosquito Culicoides paraensis (conhecido como maruim ou
mosquito-pólvora). Embora seja menos conhecida que outras doenças tropicais,
como a dengue ou a zika, sua disseminação vem aumentando de forma alarmante.
1 de 1 Mosquito Culicoides paraensis (conhecido como maruim ou mosquito-pólvora)
— Foto: Dive/Divulgação
Mosquito Culicoides paraensis (conhecido como maruim ou mosquito-pólvora) —
Foto: Dive/Divulgação
Há casos confirmados em Piauí, sendo o segundo município de Minas Gerais com o
maior número de infectados; Juiz de Fora, Bom Jardim de Minas, Coronel Pacheco e
Tabuleiro, todos com um registro em cada.
Os sintomas da febre Oropouche podem surgir de 4 a 8 dias após a picada do
inseto infectado. Eles incluem:
* Febre alta de início abrupto;
* Dor de cabeça intensa;
* Dores musculares e nas articulações;
* Manchas vermelhas na pele (exantema);
* Tontura e fadiga extrema.
Eles duram entre 5 a 7 dias, mas a fraqueza pode persistir por semanas.
Atualmente, não há vacina ou tratamento específico para a febre Oropouche, mas
há formas eficazes de prevenção:
* Usar repelentes de insetos em áreas endêmicas;
* Instalar telas em janelas e portas;
* Eliminar focos de água parada, que podem atrair mosquitos;
* Proteger-se com roupas de mangas longas em locais com alta presença de
insetos.
O diagnóstico da febre Oropouche é feito por meio de exames laboratoriais
específicos, que ajudam a identificar a presença do vírus Oropouche (OROV) ou
sua resposta no organismo.
> Se você suspeitar da doença, procure um médico para orientações e solicitações
> de exames. O diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações e permite um
> melhor manejo dos sintomas. Informar-se e informar outras pessoas é essencial
> para conter a disseminação da febre Oropouche.