A adoção de crianças por casais homoafetivos apresentou um crescimento significativo no Rio de Janeiro. Em um período de 5 anos, a taxa de adoção por esse público aumentou em 700%. Um exemplo dessa realidade é a família formada por Allan Vieira e Patrick Campelo, que celebram o primeiro Natal com a família completa. Em 2019, apenas 5 adoções foram registradas, enquanto em 2023 esse número saltou para 37.
Allan e Patrick se conheceram durante a faculdade e, após 10 anos de casamento, decidiram iniciar o processo de adoção. No início de 2018, deram início a essa jornada em busca da paternidade. Em fevereiro de 2022, seu primeiro filho chegou, transformando completamente suas vidas. Desde então, o casal tem compartilhado a responsabilidade e a alegria de criar uma nova família.
O casal sempre sonhou em ter dois filhos e, em setembro de 2023, Fillipo se juntou à família. Com apenas 5 meses de idade, o bebê veio para completar o lar de Allan e Patrick. A chegada de cada criança trouxe transformações e desafios, mas também muita felicidade e gratidão por poderem compartilhar o amor em família.
A possibilidade de adoção por casais homoafetivos é assegurada no Brasil desde 2015, proporcionando a realização do sonho da parentalidade para muitas famílias. A diversidade nas formas de constituição familiar é um reflexo da sociedade contemporânea, que reconhece e respeita a pluralidade de modelos familiares existentes.
Essa mudança de paradigma tem permitido que crianças encontrem lares amorosos e acolhedores, independentemente da orientação sexual dos pais adotivos. A ampliação das possibilidades de adoção contribui para a garantia dos direitos das crianças em situação de acolhimento, proporcionando-lhes um ambiente seguro e afetuoso para crescer e se desenvolver.
A história de Allan e Patrick é um exemplo do amor incondicional que as famílias homoafetivas são capazes de oferecer. O apoio mútuo, a dedicação e o amor são os pilares que sustentam a jornada desses pais, que enfrentam desafios e celebrações ao lado de seus filhos. O aumento no número de adoções por casais homoafetivos no Rio de Janeiro reflete a progressiva aceitação e inclusão dessas famílias na sociedade.