Como Fábio Carille utiliza jovens da base nos clubes em 2025

Fábio Carille terá desafio de promover jovens da base no Vasco em 2025. Saiba como o treinador utilizou atletas oriundos das categorias de base em seus últimos clubes.

Sem caixa para altos investimentos no mercado, o Vasco terá como uma de suas saídas para a formação do elenco em 2025 a utilização de jovens formados nas categorias de base. Esse será um dos desafios para Fábio Carille, anunciado na última quinta-feira, para pensar soluções para o time para a próxima temporada.

Mas como foi a utilização dos jovens pelo treinador em seus últimos trabalhos? Com dados do Espião Estatístico, o ge levantou o número de jogos dos atletas oriundos das categorias de base nos clubes brasileiros em que Fábio Carille esteve à frente nas últimas cinco temporadas.

Neste recorte, foram analisados os atletas que tinham até 23 anos naquele momento e eram oriundos das respectivas categorias de base. A lista conta com os jovens utilizados por Carille ao longo de seus trabalhos desde 2019 no Brasil: Corinthians (2019), Santos (2021-2022), Athletico-PR (2022) e Santos (2024).

Em 2024, o treinador utilizou 13 jovens oriundos da base ao longo das partidas na temporada. O principal Menino da Vila utilizado foi JP Chermont. O lateral de 18 anos participou de 35 das 53 partidas com o treinador em 2024 e foi o único que esteve presente em mais da metade dos confrontos no ano. O segundo na lista foi o zagueiro Jair Paula, com 22 jogos.

Em sua primeira passagem, entre 2021 e 2022, foram novamente 13 atletas das categorias de base utilizados. Destaque para o jovem Ângelo, ainda com idade entre 16 e 17 anos. O atacante esteve em campo em 21 das 27 partidas do treinador em seu período pela Vila Belmiro.

Em sua curta passagem de apenas sete jogos pelo Furacão, Fábio Carille utilizou seis jovens jogadores oriundos da base do clube. Foram eles: Bento, Vitinho, Christian, Lucas Halter, Rômulo e Khellven.

Pelo Timão, Fábio Carille teve 66 partidas na temporada 2019, mas acabou aproveitando apenas sete atletas com até 23 anos que eram da base do clube. O principal “cria do Terrão” naquele ano foi Pedrinho. O atacante de 21 anos entrou em campo em 52 das 66 partidas com o comandante e iniciou como titular em 37 delas. O lateral Carlos Augusto, à época com 20 anos, foi o segundo mais utilizado, com 17 jogos.