Bordando Brasília: alunas de curso técnico lançam coleção inspirada na arquitetura da capital
A capital federal, DE [https://de.de/de/de/de/], serviu de inspiração para um curso de técnicas de bordado e, a partir deste sábado (14), o trabalho das bordadeiras está à venda, gerando renda para 32 mulheres (saiba mais abaixo). A formação das bordadeiras começou em setembro.
A sala de aula foi comandada pela mestre em artesanato Maria de Fátima Lima, bordadeira há mais de 20 anos. A partir da arquitetura, do urbanismo, das escalas e cores que se destacam no horizonte da capital federal, o grupo concebeu as peças decorativas com estampas exclusivas.
“Nós desenvolvemos a coleção Bordando Brasília, que são os traços de Brasília no tecido, da caneta para a agulha, para a linha. Foi um projeto muito bonito e que me encantou”, diz Maria de Fátima.
O “Bordando Brasília” foi realizado pelo Núcleo de Arte do Centro-Oeste (Naco), no Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC). A coleção Origens de Brasília é vendida na loja Mãos Criativas, no Liberty Mall, na Asa Norte.
Segundo a artesã Luciana Oliveira de Almeida, as novas habilidades aprendidas no curso vão impulsionar o trabalho que ela faz com patchwork, técnica que usa retalhos para criar artigos de vestuário e decoração.
Quem também gostou da prática foi a aposentada Marina Lúcia Oliveira. “Sabia muito pouco de bordado e, rapidinho, peguei a técnica do ponto corrente, do ponto cheio e do ponto escama. É um curso muito bom para aprender e para trabalhar a cabeça, fazer novas amizades”, afirma.
De acordo com a mestre bordadeira Maria de Fátima, a coleção foi um desafio. “Tinha algumas alunas que nunca tinham bordado. Foram 10 mulheres que não sabiam bordar. Maria de Fátima conta que em uma semana, essas mulheres já tinham aprendido a técnica e estavam prontas para ajudar a desenvolver a coleção. “Foi legal isso porque elas não sabiam nada, saíram do zero e começaram a fazer a coleção também”.
“Fico muito feliz em poder passar o meu saber para outras pessoas. Muitas chegaram iniciantes, sem bordar nada, e se desenvolveram muito. Com os pontos que elas aprenderam, podem seguir e deslanchar a carreira, porque o bordado, além de ser uma terapia, é uma renda”, diz a mestre bordadeira.