Campeonato Estadual movimenta economia: de hotéis a vendedores de pipoca.

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De pipoca a hotel, campeonato estadual movimenta setores da economia

Hotéis, restaurantes e até o pipoqueiro do estádio sentem a diferença em dias de jogo.

Setores como restaurantes e hoteis sentem reflexos em época de campeonato. — Foto: ge MS

A partida da rodada de abertura do Campeonato sul-mato-grossense entre Operário e Águia Negra, ocorrida em 18 de janeiro, disponibilizou 1,1 mil ingressos e quase 50% desse total foram vendidos.

O preço integral do ingresso custou R$40 e a meia entrada, R$20. Mas, você sabe qual é o valor por trás de cada bilhete do campeonato estadual? As arquibancadas cheias movimentam diversos setores para além do campo, como o comércio de alimentos e hospedagem.

O gerente Victorio Carrer Neto contou ao DE que, somente em 2025, metade das oito equipes que participaram da rodada de abertura do campeonato estadual ficaram hospedadas no hotel em que ele gerencia.

“Normalmente eles vêm com uma equipe de 25 pessoas, incluindo os jogadores, os técnicos, fisioterapeutas ou massagistas. Acaba sendo importante, porque são jogos duas vezes por semana, então a gente acaba tendo uma rotatividade de 50 jogadores por semana”, destaca o gerente.

Restaurantes da região onde os times de fora se hospedam também são beneficiados com parcerias para alimentação dos atletas.

“Há três restaurantes aqui ao redor, além de ter o buffet. Então, a gente vai conforme a necessidade que o time necessita”, comenta Victorio.

Para o gerente do hotel, se mais torcedores acompanharem os times, o cenário poderá ser ainda mais positivo.

“Acredito que falta esse clima de evento aqui para os nossos jogos para trazer mais fomento para isso, desde em questão de hospedagem, desde o rapaz que vende pipoca lá no estádio”, ressalta.

No ramo da venda de pipocas há quatro décadas, Antônio dos Santos, de 62 anos, marca presença no Jacques da Luz em dias de jogo e sente o aumento nas vendas.

“Quando é campeonato nacional, vendo 500, até 1000 pipoca a gente vende aqui”, conta.

ALIMENTAÇÃO DOS ATLETAS

Em Campo Grande, o único time com calendário nacional é o atual campeão estadual, o Operário. Para manter os atletas em alto nível, são necessários investimentos em áreas como a alimentação, segundo destaca o nutricionista e fisiologista do time, Vitor Camargo.

“A gente tem um cardápio regrado pra cada tipo de jogador. A gente tem uma linha de jogadores que gastam muita energia, outros acumulam, gastam um pouco menos. Então, a gente tem um controle alimentar bem feito, com proteína, carboidratos”.

Conforme o clube, cerca de 40 pessoas comem diariamente no centro de treinamento e, por conta disso, são necessárias grandes quantidades de ingredientes e alimentos.

“É feito um cronograma junto com a parte da cozinha, por exemplo, volume de carne, volume de frutas, legumes, quantidades muito grandes, porque é uma quantidade em que a gente tem em torno de 5 a 6 refeições por dia aqui no CT”, explica Vitor.

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