‘Desesperador’, diz irmã de estudante da UFSCar desaparecida em cachoeira há 6 dias
Camila de Almeida Neves, de 24 anos, sumiu na quinta-feira (2) em São Carlos (SP). A mãe da jovem mora na capital e está na cidade aguardando por informações da filha.
As buscas pela estudante da UFSCar que desapareceu em cachoeira já duram 6 dias em São Carlos
A irmã de Camila de Almeida Neves, de 24 anos, definiu como “desesperador” o momento em que aguarda por notícias sobre o paradeiro da jovem que desapareceu há seis dias ao visitar uma cachoeira em São Carlos (SP).
Natália Neves mora na capital paulista e conversou por telefone com DE nesta terça. A família da estudante é de Guarulhos, na Grande São Paulo.
A mãe de Camila está em São Carlos desde sexta (3), um dia depois do desaparecimento da estudante, na Cachoeira do Santana, na zona rural. O pai está a caminho da cidade.
Camila de Almeida Neves, de 24 anos, está desaparecida desde quinta-feira (2). Segundo Natália, a irmã vive em São Carlos há cinco anos e estuda Biologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O último contato entre as duas foi no Natal, já que Natália havia se mudado e reuniu familiares para celebrar o “novo lar”.
O trabalho para localizar Camila começou na tarde de quinta-feira (2), após o namorado comunicar a polícia o desaparecimento da jovem. O namorado foi à cachoeira com a intenção de passar o dia e começou a gravar o banho de Camila, mas ela desapareceu repentinamente.
O delegado João Fernando Baptista, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), disse a DE nesta terça-feira que a polícia já ouviu o namorado e pessoas próximas à jovem. Além disso, os celulares do casal foram apreendidos, porém, até o momento não há indícios de crime, e tudo indica que se trata de um caso de afogamento acidental.
Nesta terça, seis homens do Corpo de Bombeiros concentram as buscas em uma mata de difícil acesso na região. O helicóptero Águia da Polícia Militar de Ribeirão Preto auxiliou o trabalho das equipes. Durante o fim de semana, os trabalhos se concentraram nas margens do rio Jacaré-Guaçu, onde mergulhadores e cães farejadores vistoriaram a região.