O ex-presidente Lula encontra-se lúcido e orientado, sob cuidados semi-intensivos, conforme informe médico divulgado recentemente. Ele passou por uma cirurgia de emergência na terça-feira para drenar um hematoma na cabeça e, posteriormente, por um procedimento complementar na quinta-feira para evitar um novo sangramento na região.
Imagem mostra a lesão na cabeça de Lula durante um evento no Palácio do Planalto em 25 de outubro de 2024. O presidente segue internado, mas já demonstrou melhora ao alimentar-se normalmente e caminhar pelos corredores do Hospital Sírio Libanês. A equipe médica decidiu reduzir a monitorização intensiva dos seus parâmetros de saúde e transferi-lo para um regime de semi-intensivos.
Os médicos confirmaram a previsão de alta para início da próxima semana e garantiram que Lula não terá sequelas, mantendo suas funções neurológicas preservadas. O exame neurológico realizado não apresentou alterações significativas, sendo recomendado apenas repouso relativo para evitar esforços físicos e estresse emocional durante o período de internação.
Após o procedimento de quinta-feira, os médicos destacaram que a recuperação de Lula requer repouso e proibição de visitas, com exceção da família. Apesar de ser considerado apto para atividades cotidianas, foi aconselhado que evite trabalhar enquanto estiver no hospital para evitar situações estressantes. A equipe médica confirmou que o presidente está em condição estável.
A intervenção cirúrgica realizada na quinta-feira teve caráter preventivo e complementar à operação de terça-feira, visando evitar novos sangramentos. Os médicos garantem que a chance de o hematoma se reproduzir é baixa, trazendo boas perspectivas para a recuperação de Lula. Durante todo o processo, a equipe médica tem enfatizado a importância do repouso e da precaução para uma plena recuperação do ex-presidente.
Lula foi hospitalizado devido a fortes dores de cabeça, sendo diagnosticado com uma hemorragia intracraniana que exigiu intervenção médica urgente. Mesmo tendo batido a região da nuca na queda, o hematoma se desenvolveu em outras áreas do cérebro, o que é comum em casos de “chacoalhão” cerebral. A região afetada é crucial para funções corporais e cognitivas, mas os médicos garantem que não haverá sequela.