Vara da Infância pede abertura de creches nas férias em São José do Rio Preto: Prefeitura deve apresentar plano de atendimento

Justiça cobra Prefeitura de Rio Preto sobre abertura de creches nas férias. Decisão visa auxiliar pais que trabalham em horário comercial. Novo plano de atendimento será apresentado em breve.

Justiça pede providências à prefeitura de São José do Rio Preto sobre abertura de creches nas férias

O novo despacho foi emitido pela Vara da Infância e Juventude nesta quinta-feira (12). A Prefeitura de São José do Rio Preto (SP) diz que vai apresentar o plano de atendimento nos próximos dias.

A Vara da Infância e Juventude emitiu nova determinação pedindo providências à Prefeitura de Rio Preto em relação ao plano de atendimento às crianças com a abertura de creches durante as férias escolares. Cabe recurso.

O novo despacho foi assinado pelo Juiz da Vara da Infância e Juventude, Evandro Pelarin, nesta quinta-feira (12), com a justificativa de que alguns pais de estudantes trabalham em horário comercial e não têm onde deixar os filhos.

A decisão inicial foi dada em maio deste ano, no entanto, a prefeitura recorreu e, em outubro, o Tribunal de Justiça (TJ) manteve a determinação, estabelecendo que as creches funcionem durante o recesso escolar.

Com isso, o prazo de 60 dias estipulado pela Justiça vence no dia 18 de dezembro, mesma data em que os estudantes entram em férias. Cabe recurso da decisão.

Por meio da determinação, a Justiça estabelece que, no plano de atendimento, a prefeitura aponte as instituições de ensino que poderão receber os estudantes durante o recesso das atividades escolares.

Em nota à TV TEM, a Prefeitura de São José do Rio Preto informou que ainda não foi notificada sobre o despacho e que um estudo está em fase de conclusão para ser apresentado ao poder judiciário nos próximos dias.

A medida foi baseada em uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público (MP) contra a Secretaria Municipal de Educação.

À época, o juiz Evandro Pelarin acatou o pedido do MP, com base em situações e processos semelhantes que já foram julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e na Lei de Acesso à Educação. O objetivo é garantir a proteção integral das crianças e auxiliá-las durante o processo de aprendizagem, inclusive no período de férias escolares.