Estádio do River Plate e palco da Copa de 2030, Monumental terá reconhecimento facial
Novo sistema no estádio deverá ser finalizado em 2025; local recebeu a final da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo no final de novembro
O River Plate anunciou nesta quarta-feira que vai iniciar a implementação do sistema de reconhecimento facial no Monumental, com previsão de conclusão para 2025. O processo faz parte da modernização do estádio, reformado para ser o maior da América do Sul com capacidade para 84.567 torcedores.
Estádio Monumental de Núñez, no clássico do River Plate com o Boca Juniors, no dia 25 de fevereiro de 2024 — Foto: Tomas Cuesta/Getty Images
A nova tecnologia faz parte do processo de transformar o estádio em um dos mais seguros e cômodos das Américas, sem precisar da necessidade de ingressos físicos ou digitais. De acordo com o clube argentino, serão instalados 300 terminais Face ID. Por meio de comunicado, o River Plate acredita que o fluxo de acesso será o mais rápido possível, com 60 pessoas entrando por minuto.
No Brasil, a prática já é comum e teve como pioneiros o Goiás e o Palmeiras, clube com maior sócio-torcedor do país, com 200 mil inscritos. Na Série A, já são 13 clubes que adotam o uso da tecnologia: Palmeiras, Atlético-MG, Internacional, Fluminense, Vasco, Botafogo, Flamengo, Fortaleza, Santos, Vitória, Bahia, Sport e Ceará. Entre os times que estão na Série B atualmente, cinco terão o reconhecimento facial: Athletico-PR, Cuiabá, Criciúma, América-MG e Goiás.
— O reconhecimento facial torna o acesso do público ao estádio mais simples, rápido e reforça ainda mais a segurança. Assim, a inserção de tecnologias como esta, melhoram de forma considerável a experiência dos fãs, que têm mais proveito e conforto na ida ao estádio — comenta Vitor Roma, CEO da Keeggo, consultoria de tecnologia.
River Plate x Atlético: entrada dos times é ofuscada pela fumaça
A Imply ElevenTickets, empresa que desenvolve controle de acessos com reconhecimento facial, está presente em seis estádios no país com a tecnologia: Arena Independência, Arena MRV, Beira-Rio, Ilha do Retiro, Ligga Arena e São Januário. Os clubes acreditam que o sistema leva mais segurança aos estádios.
— Para o Internacional, tecnologia e inovação sempre foram cruciais. Fomos precursores, desde o início, na realização de experiências para nossos torcedores visitarem o Beira-Rio. O acesso facilitado e a agilidade são garantidos pelo livramento da necessidade de carteirinhas físicas ou ingressos, sem contar a agilidade proporcionada por esta tecnologia na entrada do nosso estádio — disse Victor Grunberg, vice-presidente do Internacional.