Recentemente, a cidade de Teófilo Otoni, no interior de Minas Gerais, foi palco de uma tragédia que resultou em 22 mortes, em um acidente envolvendo um ônibus, uma carreta e um carro. A colisão aconteceu por volta das 3h30, no KM 285 da BR-116, em Lajinha. O ônibus, que partiu de São Paulo com destino a Vitória da Conquista, na Bahia, acabou saindo da pista e pegando fogo, levando à perda de diversas vidas.
De acordo com as informações levantadas pelo repórter Jerry Santos, da Inter TV, o local do acidente costumava ter um radar que limitava a velocidade dos veículos a 60 km/h. No entanto, esse radar e outros foram retirados recentemente devido à questões documentais. Esta foi a terceira fatalidade que ocorreu após a remoção dos radares, o que gerou debate sobre a segurança nas estradas e a necessidade de novos equipamentos para prevenção de acidentes.
O Corpo de Bombeiros informou que o acidente foi desencadeado por um estouro no pneu do ônibus, levando o motorista a perder o controle do veículo e colidir com uma carreta. Um carro que vinha atrás também acabou se envolvendo na colisão. A situação se agravou ainda mais devido ao incêndio que tomou conta do ônibus, resultando em um cenário de caos e desespero entre os sobreviventes e socorristas.
Segundo Fabiano Santana, agente da Polícia Rodoviária Federal, a tragédia foi devastadora para a região, com um número alarmante de mortes causadas pelo incêndio no ônibus. O resgate das vítimas foi uma operação complexa e dolorosa, com relatos de pessoas tentando salvar familiares e crianças em busca de seus pais. A pista da BR-116 precisou ser interditada, sem previsão de liberação imediata devido à repercussão do acidente.
Diante do trágico episódio, a atenção se volta para as medidas de segurança viária e prevenção de acidentes nas estradas. A instalação de novos radares, prometida para 2025, se torna uma prioridade para evitar novas perdas e garantir a integridade dos motoristas e passageiros que transitam pelas rodovias. A investigação sobre as causas do acidente segue em andamento, enquanto as famílias das vítimas lidam com a dor e o luto decorrentes da fatalidade.