Tupã se recusa a falar sobre condenação ao assumir prefeitura de Presidente Prudente (SP) em 2025

O próximo prefeito de Presidente Prudente (SP), Tupã, se recusa a responder pergunta sobre condenação criminal em 2ª instância, mas afirma que a Justiça é limpa.

Tupã se recusa a responder pergunta sobre assumir o cargo de prefeito mesmo com condenação criminal em 2ª instância

Próximo chefe do Poder Executivo de Presidente Prudente (SP) disse que ‘a Justiça é limpa’.

Milton Carlos de Mello ‘Tupã’ recebe diplomação para assumir o cargo de prefeito de Presidente Prudente (SP) em 2025 — Foto: Bruna Bonfim/de

Após a cerimônia de diplomação ao cargo de prefeito de Presidente Prudente (SP) para o mandato de 2025 a 2028, Milton Carlos de Mello ‘Tupã’ (Republicanos), ao ser questionado durante coletiva sobre assumir a Administração Municipal mesmo com a condenação em segunda instância por crime de responsabilidade, recusou-se a responder a pergunta feita pelo Portal de Presidente Prudente e Região.

Tupã disse que a maior prova de que “está com processo” é a diplomação realizada na manhã desta quarta-feira (18).

“A Justiça, ela é pura, ela é limpa. A Justiça é limpa. Os juízes estavam sacramentando a minha vitória, o que vocês querem é ganhar na marra. Não se ganha eleição na marra. Não se faça, não subestime a população prudentina, a população prudentina sacramentou o meu nome, o nome do Osanam [vice-prefeito eleito] e o nome dos vereadores”, ressaltou.

O próximo chefe do Poder Executivo ainda pontuou que quem julga é a Justiça e que a pergunta deveria ser feita para o seu advogado.

“Se eu tivesse algum problema judicial, eu não estava sendo diplomado. A população prudentina acredita no nosso trabalho, nós vamos trabalhar muito”, declarou durante coletiva.

Em fevereiro de 2023, Tupã e outros dois réus foram condenados em primeira instância por crime de responsabilidade a uma pena privativa de liberdade de três anos de reclusão, em regime inicialmente aberto, substituída por duas restritivas de direitos, consistentes em prestação de serviços à comunidade, à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, e no pagamento de um montante equivalente a 360 salários mínimos ao município de Presidente Prudente.