Sorteio filantrópico de motocicleta para projeto de pesquisa e educação ambiental no Paraná

Participe do sorteio filantrópico de uma motocicleta rara para ajudar a construir um centro de pesquisa e educação ambiental no litoral do Paraná. Saiba mais! #MeioAmbiente #Conservação #SorteioFilantrópico

Projeto promove sorteio filantrópico de motocicleta para construção de centro de pesquisa e educação ambiental no litoral do Paraná

Organização sem fins lucrativos atuará como facilitadora para diversas iniciativas de conservação. Inauguração do espaço está prevista para 2026.

1 de 4 Sede do projeto deverá ser construída entre Morretes (PR) e Antonina (PR) — Foto: Divulgação Tekoha

Sede do projeto deverá ser construída entre Morretes (PR) e Antonina (PR) — Foto: Divulgação Tekoha

Muitas pessoas comentam sobre sentir um “chamado” para atuar em prol do meio ambiente. Lis Beltrão é uma dessas pessoas. Mas o chamado que ela ouviu foi tão forte que a fez querer doar uma aquisição muito estimada por ela: uma motocicleta Yamaha Virago XV250S, considerada uma “raridade” entre colecionadores.

A doação tem a finalidade de arrecadar fundos para a construção de um centro de pesquisa e educação ambiental na Serra do Mar, no litoral do Paraná. Autorizado pela Loteria Federal, o sorteio filantrópico será realizado no dia 15 de março de 2025 e cada número da sorte custa R$ 20. Acesse o site para participar.

2 de 4 Sorteio da moto tem objetivo de arrecadar fundos para construção do centro de pesquisa e conservação — Foto: Divulgação Tekoha

Sorteio da moto tem objetivo de arrecadar fundos para construção do centro de pesquisa e conservação — Foto: Divulgação Tekoha

Idealizado pela empresária Lis Beltrão, moradora de Curitiba (PR), o projeto Tekoha visa criar um espaço para educação ambiental e preservação da Mata Atlântica, inspirando soluções sustentáveis e promovendo a pesquisa científica e a troca de saberes.

A ideia é construir o centro entre Morretes (PR) e Antonina (PR), criando um cinturão de conservação para amortecer os impactos ambientais de atividades humanas sobre a Grande Reserva Mata Atlântica, região conhecida como Vale dos Gigantes.

3 de 4 Lis Beltrão é empresária e idealizadora do projeto — Foto: Divulgação Tekoha

Lis Beltrão é empresária e idealizadora do projeto — Foto: Divulgação Tekoha

“A gente vai proteger o nosso pedaço de terra e a mata que está atrás dele. Nós não temos a terra ainda. Nós só temos muita boa vontade”, comenta a empresária. O projeto conta com voluntários das ciências biológicas, construção civil e outras áreas do conhecimento.

Ela ressalta que todo o processo do sorteio, aquisição do terreno, construção das estruturas, parcerias e inauguração do espaço poderá ser acompanhado através das redes sociais do projeto. A expectativa é que ele poderá ser inaugurado em 2026.

RESERVA TEKOHA

Além de apoiar projetos de pesquisa acadêmica oferecendo hospedagem, alimentação e salas equipadas, a projeto promoverá ações sociais abrangendo temas como agroecologia, educação ambiental, sistemas de energia limpa, recuperação da fauna e da flora, entre outros.

A organização sem fins lucrativos também deverá atuar junto a comunidades locais, incluindo grupos indígenas e quilombolas. “Todo esse pessoal fará um trabalho ostensivo com a criançada e os adolescentes, mostrando o que se faz dentro de uma reserva ambiental”, explica Lis.

4 de 4 Projeto contará com ações de educação ambiental com crianças e jovens — Foto: Divulgação Tekoha

Projeto contará com ações de educação ambiental com crianças e jovens — Foto: Divulgação Tekoha

“Porque a gente acredita que quanto mais pessoas a gente colocar no entorno dessa floresta, fazendo um cinturão de proteção, mais chance a gente tem de barrar o desmatamento, barrar a retirada de animais silvestres”, completa. O nome Tekoha pode ser traduzido do idioma guarani como “lugar onde somos o que somos”.

Lis e duas amigas sonhavam em construir o espaço há décadas, mas nunca tiveram chance de colocar a ideia em prática. Hoje, as duas são falecidas. Isso também motivou a curitibana a apelar para o apoio de outras pessoas para conservar a natureza do seu entorno.