Família de paciente que faleceu sem atendimento em UPA no RJ busca justiça

Família pede justiça após paciente falecer sem atendimento em UPA no RJ. Caso de José Augusto gera investigação e indignação: 'Não merecia morrer assim'.

Família de paciente que faleceu sentado sem atendimento em UPA no RJ pede justiça: ‘Não merecia morrer daquele jeito’

O falecimento de José Augusto, cujo corpo foi enterrado em Mogi Guaçu (SP), trouxe à tona uma investigação pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro acerca do ocorrido.

A tragédia se deu enquanto o homem aguardava atendimento na UPA da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, conforme vídeos registrados por testemunhas na recepção.

A família está indignada com a situação e a falta de suporte médico prestado: “ele não merecia morrer assim, sentado. Ninguém merece passar por esse tipo de morte desumana”, declarou Meiriane Mota Silva, irmã do falecido.

José Augusto era artesão durante o dia e trabalhava como garçom à noite, sendo o quinto filho de José Adão e residente no Rio de Janeiro há 12 anos, até sua trágica morte.

Pacientes que testemunharam o ocorrido relataram que José Augusto chegou à unidade com fortes dores, passou pela triagem, mas foi negligenciado, vindo a falecer enquanto aguardava atendimento.

Os funcionários da UPA não teriam percebido a gravidade do caso, levando o secretário de Saúde do município a afirmar que todos os funcionários de plantão na ocasião serão demitidos.

Uma sindicância será realizada para esclarecer o ocorrido e determinar as responsabilidades no caso da morte de José Augusto na UPA da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio.

Por fim, a família encontra-se mobilizada para buscar respostas e justiça em meio à tragédia que vitimou José Augusto, vítima de uma falha no atendimento que culminou em sua morte na unidade de saúde.