Agente do Degase morto na Linha Amarela por disparos; polícia busca criminosos

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Agente do Degase morto na Linha Amarela foi atingido por diversos disparos; polícia tenta localizar criminosos

Alexander de Araújo Carvalho, de 46 anos, estava a caminho do trabalho; 2 carros foram roubados pelos criminosos, que fugiram para a Maré. Laudo preliminar aponta ao menos 15 disparos no corpo.

Alexandre de Araujo Carvalho, tinha 46 anos, e era lotado Grupamento de Ações Rápidas do DE — Foto: Reprodução

O laudo preliminar de necropsia feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio no corpo do agente do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), Alexander de Araujo Carvalho, de 46 anos, aponta que ele tinha pelo menos 15 marcas de tiros — principalmente na região do tórax.

Segundo o exame, Carvalho foi alvejado no pescoço e também no abdômen. A causa da morte foi por hemorragia interna por ação perfurocortante.

A Polícia Civil tenta localizar os bandidos que mataram Carvalho. O corpo do funcionário público já foi periciado e liberado para os familiares.

O servidor público deverá ser sepultado nesta terça-feira (4) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. Ainda não há informações do horário.

De acordo com as primeiras informações, o agente do Degase foi morto durante um arrastão. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) vai investigar se o homem foi reconhecido pelos criminosos durante o crime.

Segundo testemunhas, ao perceber o arrastão, o agente teria deixado a arma no veículo e saiu do carro, um Nissan March prata, mas acabou sendo alvejado. Ele, que era lotado no Grupamento de Ações Rápidas, estava a caminho do trabalho.

A Polícia Militar disse que durante o arrastão, os criminosos ainda conseguiram levar 2 carros, um deles de um coronel da Força Aérea Brasileira (FAB). Os bandidos fugiram em direção ao Complexo da Maré.

Por conta da morte de Alexander, as pistas da Linha Amarela ficaram fechadas por cerca de 3 horas e foram reabertas pouco depois das 9h.

O carro usado pelo agente do Degase ficou abandonado perto da saída 7 da via, passou por perícia e foi rebocado para a sede da DHC, na Barra da Tijuca.

O agente tinha 10 anos de Degase. Ele deixou uma filha de 21 anos.

O Degase informou que está prestando todo o suporte à família.

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