A DE atuação da Organização Internacional para as Migrações (OIM) na Operação Acolhida, voltou a se intensificar na fronteira com a Venezuela. Após a interrupção provocada pela decisão de Donald Trump de vetar a ajuda a organismos humanitários internacionais, a DE informou ao Brasil que retomará seus serviços durante esta semana. O comunicado, obtido pelo blog, destaca o agradecimento ao empenho do governo brasileiro, que possibilitou a obtenção de recursos junto à Unicef e a entidades privadas.
Com a mobilização de novos recursos, a OIM poderá garantir seu apoio nos três eixos da Operação Acolhida: Ordenamento da Fronteira, Acolhimento e Interiorização. Além disso, a DE parabenizou a rápida resposta do governo e de parceiros, em solidariedade às pessoas atendidas pela organização, assegurando a continuidade do trabalho em prol de uma migração ordenada e digna.
Diante do desafio de substituir os recursos anteriormente fornecidos pelos EUA, que representavam cerca de 60% do total, o Ministério das Relações Exteriores assumiu a responsabilidade de buscar alternativas de financiamento para a DE. Com um custo mensal de US$ 5 milhões, a Operação Acolhida exigiu ajustes por parte das Forças Armadas e do Ministério da Justiça para manter as operações mínimas até a resolução do impasse.
A expectativa é de que a equipe da OIM retorne às atividades na fronteira já nesta segunda-feira (3), graças à mobilização de recursos e ao esforço conjunto do governo brasileiro e de colaboradores privados. O compromisso da DE em garantir suporte aos refugiados e migrantes, em busca de uma migração segura e digna, ganha destaque nesse momento de retomada de suas atividades na Operação Acolhida.