Idosa de 103 anos tem pé amputado em casa no DF: o que se sabe e o que falta saber

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Idosa de 103 anos com pé amputado em casa e sem anestesia, no DF: o que se sabe e o que falta saber

Cirurgia foi feita por enfermeira, sem anestesia. Polícia Civil do Distrito Federal investiga caso, que corre em sigilo.

1 de 1 Idosa, de 103 anos, teve pé amputado por enfermeira — Foto: Imagem cedida pelo portal Metrópoles

Idosa, de 103 anos, teve pé amputado por enfermeira — Foto: Imagem cedida pelo portal Metrópoles

Uma idosa, de 103 anos, teve o pé amputado sem anestesia por uma enfermeira, em casa, no Distrito Federal . O caso foi comunicado à Polícia Civil do Distrito Federal na segunda-feira (27).

De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF), a cirurgia também foi feita “com um bisturi inadequado”.

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) é responsável pela investigação, que corre em sigilo.

VEJA ABAIXO O QUE SE SABE:

1. Qual era a situação da idosa?
2. Como foi a amputação?
3. Como a idosa está?
4. O que diz a polícia?
5. O que diz o Conselho Regional de Enfermagem?

Qual era a situação da idosa?

A idosa – que é acompanhada, desde 2023, por uma equipe médica e de enfermagem em casa – tinha uma ferida no pé que aumentou a ponto de ter uma indicação médica para amputação, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Por conta da idade, a família optou por tratar o ferimento com cuidados paliativos, o que poderia gerar uma amputação natural.

Como foi a amputação?

A cirurgia de amputação, segundo o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), foi feita “com um bisturi inadequado, em ambiente domiciliar e sem anestesia”. O procedimento teria sido realizado no dia 13 de janeiro.

Após a amputação, a mulher foi submetida a uma cirurgia e está internada na UTI, de acordo com a PCDF.

O que diz a Polícia Civil?

Segundo a delegada Ângela Maria dos Santos, que investiga o caso, “foi instaurado o inquérito policial para apurar em que circunstâncias se deram estes fatos”.

As investigações correm em sigilo e ainda há diligências a serem realizadas, como obtenção de informações técnicas e oitivas de várias pessoas e profissionais envolvidos, bem como a realização de exames periciais.

O que diz o Conselho Regional de Enfermagem?

Ao De, o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) afirmou que “o profissional enfermeiro não realiza amputações, podendo atuar apenas na reabilitação de pessoas amputadas”. Além disso, o Coren condenou “qualquer prática que fira preceitos éticos, técnicos e legais da enfermagem” (veja nota completa abaixo).

Onde foi descartado o pé da idosa?
Por que cirurgia foi feita sem anestesia?
Qual equipamento foi usado durante a amputação?
A enfermeira será responsabilizada?

O que diz o Coren-DF?

A fiscalização e a regulamentação do exercício da Enfermagem são pilares fundamentais da atuação do Conselho, que tem como objetivo zelar pela ética e pela segurança na assistência.

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