A nova diretoria do Flamengo terá como missão aumentar o número de sócios, já que o clube caiu no ranking nacional nos últimos cinco meses. De acordo com um levantamento do Espião Estatístico do ge, o Flamengo saiu da 5ª para a 7ª posição na lista de times com mais sócios nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Essa queda representa um desafio a ser enfrentado pela gestão que se inicia, liderada por Bap, que já foi responsável pelo programa de sócios do Rubro-Negro em outras ocasiões.
O número de sócios-torcedores do Flamengo caiu nos últimos cinco meses, passando de 80 mil para 77,5 mil associados adimplentes. Levando em consideração os Clubes com mais sócios adimplentes, o Rubro-Negro ocupa a 7ª posição, ficando atrás de equipes como Palmeiras, Atlético-MG e Internacional. Essa diminuição no quadro de associados representa um cenário que a nova gestão terá que reverter a partir de ações efetivas voltadas para o programa de sócios.
Flávio Willeman, novo vice-presidente do Flamengo, compartilhou sua visão sobre a gestão do clube e os desafios que terão pela frente, incluindo a ideia de reativar os contratos e aumentar o número de sócios ativos. O programa de associação de um clube de futebol é essencial para a saúde financeira da instituição, levando em consideração a quantidade de sócios, o ticket médio e a taxa de inadimplência. Portanto, é fundamental um planejamento estratégico para fortalecer essa fonte de receita.
A queda no ranking de sócios do Flamengo contrasta com a posição do clube na lista de maiores torcidas do Brasil. Segundo pesquisa Datafolha, o Rubro-Negro lidera com 19% da preferência dos torcedores, seguido pelo Corinthians com 14%. Esta disparidade indica um potencial a ser explorado pela nova diretoria, visando melhorar a posição do clube na lista de sócios e aumentar as receitas provenientes do programa de sócios.
A projeção de um novo programa de associação nos próximos anos, em meio ao planejamento do novo estádio do Flamengo no terreno do Gasômetro, é um dos desafios que a gestão terá pela frente. Com um projeto orçado em R$ 2 bilhões e conclusão prevista para novembro de 2029, a missão de Bap será colocar em prática estratégias que garantam recursos para a obra e para o fortalecimento do programa de sócios do clube. A expectativa é que a nova diretoria consiga alavancar o número de associados e a arrecadação.
Pessoas ligadas à nova gestão acreditam que é possível melhorar a posição do Flamengo na lista de sócios e aumentar a arrecadação a partir de um plano estratégico bem definido. O programa de sócios representa uma importante fonte de recursos para o clube, sendo essencial para o alcance de metas financeiras e para impulsionar o crescimento sustentável do Flamengo. A missão da diretoria é trabalhar de forma efetiva para potencializar essa fonte de receita.