Fiscalização interdita dois estabelecimentos em Uberlândia após denúncia de irregularidades em exames oftalmológicos
Na última sexta-feira (13), dois estabelecimentos comerciais em Uberlândia foram interditados após denúncias de irregularidades na realização de exames oftalmológicos e optométricos. A ação de fiscalização foi conduzida pelo Procon e pela Vigilância Sanitária, com o suporte da Polícia Civil. Apesar das averiguações, não houve registro de prisões e os nomes dos locais não foram divulgados.
A Polícia Civil também prestou suporte durante a operação, conforme divulgado em imagem oficial. Ambos os estabelecimentos tiveram suas atividades suspensas por tempo indeterminado, até que as investigações sejam concluídas e as irregularidades devidamente esclarecidas.
Informações adicionais da Polícia Civil revelam que uma das clínicas vistoriadas está localizada em um centro comercial na importante Avenida Floriano Peixoto, no centro da cidade. Essa clínica oferecia diversos serviços relacionados à saúde visual, cujos atendimentos eram supervisionados por uma técnica em optometria e um bacharel na mesma área.
Durante a fiscalização, foram encontradas receitas prescritas de maneira irregular pela técnica em uma das óticas parceiras da clínica. Essa prática levantou suspeitas de exercício irregular da profissão de medicina (oftalmologia). No entanto, não foi caracterizado flagrante nesse momento.
Tendo em vista os documentos apreendidos e as informações levantadas, tanto o Procon quanto a Vigilância Sanitária decidiram interditar administrativamente os estabelecimentos em questão. A Polícia Civil elaborou um boletim de ocorrência com as evidências recolhidas e está conduzindo uma investigação para identificar possíveis crimes contra os consumidores.
À DE, o Procon foi contatado para obter esclarecimentos adicionais sobre o ocorrido e aguarda-se retorno para mais informações sobre o desenrolar do caso e as medidas que serão adotadas para proteção dos consumidores da região. É fundamental garantir a integridade e segurança dos cidadãos no acesso a serviços essenciais como os de saúde visual.