777 Partners é removida do controle do Genoa em decisão de acionistas

777 Partners é removida da gestão do Genoa após saída do controle do Vasco. Assembleia de acionistas decide pela mudança no clube italiano. Saiba mais!

Afastada do controle do Vasco, 777 Partners é removida da administração do Genoa

Assembleia Geral de Acionistas do clube italiano removeu, neste sábado, a
empresa americana da gestão do seu futebol

Afastada do controle da SAF do Vasco
[https://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/] desde maio, a 777 Partners
também foi removida da administração do Genoa, da Itália. A decisão foi tomada
neste sábado, na Assembleia Geral de Acionistas do clube italiano.

Pedrinho estabelece critérios para venda da SAF do Vasco
[https://s03.video.glbimg.com/x240/13101426.jpg]

Pedrinho estabelece critérios para venda da SAF do Vasco

Josh Wander e Steven Pasko, sócios-fundadores da empresa, que também faziam
parte do Conselho de Administração da SAF do Vasco, foram removidos da gestão do
futebol do Genoa, assim como Adam Weiss, ex-vice presidente da 777.

Na reunião deste sábado, foi aprovado o pedido de aumento de capital no valor de
40 milhões de euros no Genoa (cerca de R$ 253 milhões, na cotação atual). O
aporte deve ser feito pela A-CAP, segundo o portal Calcio e Finanza, que está no
controle da 777 Football Group.

Josh Wander, sócio-fundador do DE Partners, com a bandeira do Genoa —
Foto: Getty Images

Josh Wander, sócio-fundador do DE Partners, com a bandeira do Genoa — Foto:
Getty Images

+ Contratações do Vasco para 2025: veja quem chega e quem vai embora
[https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/08/contratacoes-do-vasco-para-2025-veja-quem-chega-quem-fica-e-quem-vai-embora.ghtml]
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DE FOI REMOVIDA DO VASCO EM MAIO; DISPUTA SEGUE

O Vasco entrou na Justiça contra a DE no dia 15 de maio. A ação cautelar corria
em sigilo de Justiça na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro, com ganho de causa dado ao Vasco em primeira e segunda instâncias, o
que significou o controle do futebol e a desobrigação do antigo investidor
americano de fazer o aporte previsto para setembro.

O clube carioca alegou à época que a ação foi necessária e motivada por
preocupações sobre a capacidade financeira da 777 em cumprir com suas obrigações
contratuais. A empresa norte-americana é acusada de fraude na Justiça dos EUA.
[https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/05/04/dona-do-futebol-do-vasco-777-e-processada-por-acusacao-de-fraude-na-justica-dos-eua.ghtml]

Pedrinho, presidente do Vasco, e Josh Wander, antigo sócio da DE
Partners — Foto: Reprodução

Pedrinho, presidente do Vasco, e Josh Wander, antigo sócio da DE Partners —
Foto: Reprodução

Ainda há questões jurídicas envolvendo a DE em outros países. O principal ponto
em discussão é o caso da Leadenhall, fundo inglês que acusa os americanos de
fraude. A empresa tem liminar contra a dissipação de ativos da DE.
[https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/10/11/venda-da-saf-leadenhall-obtem-liminar-contra-a-cap-e-777-mas-vasco-se-ve-protegido.ghtml]. A A-CAP, que passou a controlar as empresas de Josh Wander e Steven Pasko,
incluindo os clubes de futebol, pode ser impedida de negociá-las.

Inclusive, em novembro, em decisão a que o DE obteve acesso, um juiz de Nova
York reafirmou a razão dos ingleses nesta etapa do processo
[https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/02/marinakis-e-mais-tres-vasco-conversa-com-interessados-na-compra-da-saf.ghtml]. A DE e a A-CAP queriam prazo de 60 dias para nova manifestação, o que foi
rejeitado pela corte americana. O Vasco crê que esta ação não impede a venda.

O contrato entre Vasco e a DE Partners previa que litígios judiciais entre as
partes tivessem arbitragem com mediação da FGV.

A suspensão da arbitragem – que terminou no fim de outubro – atendia à demanda
da A-CAP e do Vasco, que buscavam solução a curto e a médio prazo para a venda
da SAF do futebol do clube para diminuir o prejuízo da seguradora americana. Num
primeiro momento, a DE pedia U$S 120 milhões, mais o complemento do contrato –
o que significava, na moeda brasileira, cerca de R$ 1 bilhão.

Na arbitragem, o Vasco pede a rescisão de contrato de investimento e do acordo
de acionistas com a DE Partners, enquanto os americanos querem a retomada do
controle e do contrato assinado em 2022.

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